Berlim - Apesar das tensões entre Ucrânia e EUA, o chefe da equipe da Ucrânia no Ministério Federal da Defesa não vê "nenhum traço de fatalismo" em Kiev. "Os ucranianos com quem falamos parecem determinados e unidos", disse o Major General Christian Freuding ao "Süddeutsche Zeitung" (edição de quinta-feira) após uma viagem a Kiev. "Eles têm essa vontade incondicional de continuar a lutar pela liberdade da Ucrânia, sem se deixar intimidar por tudo o que está acontecendo politicamente. Fiquei realmente impressionado com a calma com que eles reagem aos novos anúncios diários de Washington", disse ele. Freuding critica as alegações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre matérias-primas ucranianas. "Imagine se Roosevelt tivesse ligado para Churchill e dito: ficaríamos felizes em ajudá-lo em sua luta pela liberdade contra os nazistas, mas somente se você nos transferisse mais da metade de sua produção de carvão", disse ele.
O Major-General destacou que os europeus e o Canadá já fornecem 60% do apoio militar à Ucrânia, enquanto os Estados Unidos fornecem apenas 40%. Enquanto isso, a situação na frente continua tensa: a Rússia avança lentamente, mas a um preço muito alto.
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